Minha cabeça fervilha de pensamentos estranhos e incompletos.
Impossível descansar assim.
Deito, levanto, deito e isso tudo sem sair do lugar.
Caminho em direção ao incomunicável e choro como uma criança sem proteção.
Duro pensar no que deseja ouvir, duro pensar no que deseja falar, mas duro mesmo é ter coragem de pensar.
Não sei se é difícil para mim ou para o outro, não sei se ele não está afim de me contar a verdade ou se já contou e eu nem quis ouvi.
Queria me desprender, me desacorrentar, mas está tão difícil...
Tento não falar, não ligar, não responder, não...pensar, mas como se manda no pensamento mesmo?
Não sei se é dor de amor ou dor de dor, sei que a perda dói.
Cabeça erguida no sentindo do futuro, do futuro inesperado mais que esperado.
Eu sei que eu vou vivendo, o que parece ser normal do dia a dia, mas... Gostaria tanto de viver dias anormais...
Que siga assim, sem rumo, com palavras tortas e desordenadas, mas com algum sentido para mim ou para você e para nós dois...